
A liberdade digital de aprender!
Por: Adriano Teixeira
Eu sei que pode não parecer muito simpática a ideia de que nos próximos anos toda atividade ligada à força física e motora será realizada por um robô. Para que você tenha a dimensão do que escrevo, até o final do ano a rede de lanches rápidos MacDonads deseja inaugurar suas primeiras unidades totalmente robotizadas! Sim, vai substituir os atendentes humanos por robôs na sua cozinha, no caixa e na limpeza! A primeira unidade deve ser a de Phoenix, Arizona. Não acredita? Então acesse [goo.gl/Gwx1B8]. Segundo a empresa, “robôs trabalham em harmonia, 50 vezes mais rápido do que os empregados humanos e sem chances de erro”! Eu avisei que a informação não seria simpática, assim como não foi na revolução industrial.
Pois bem, esta tendência (que se consolidará com certeza) aponta para o fato de a necessidade de se atualizar, de aprender e se desenvolver cognitivamente é vital para cada um de nós. E aqui vem a boa notícia! Finalmente temos a liberdade de aprender e as tecnologias possuem papel fundamental e democratizador nesta possibilidade, especialmente em função da Internet! E o argumento de que o que está na internet não presta, a muito foi ultrapassado e só é recorrente entre aqueles e aquelas que não a conhecem. Você sabia que o Instituto de Tecnologia de Massachusetts [web.mit.edu], a uma das melhores instituições de ensino do mundo, oferece milhares de cursos grátis em inúmeras áreas para que você os faça pela internet? E que muitos deles são em português? E o melhor, que ao final você é certificado em caso de aprovação? A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (UNICAMP) e diversas outras fora e dentro do país também! O que estamos esperando para aprender o que quisermos?
Tradicionalmente, os processos de aprendizagem tem seus momentos, temáticas e conteúdos definidos pela Escola e pela Universidade. Em um mundo de informações digitais em fluxo, cada indivíduo pode criar seus momentos de aprendizagem sobre os temas de seu interesse. A Educação formal deve assumir o papel de interlocutora crítica e criativa com estes sujeitos que possuem uma percepção ampla do mundo, interesses singulares e relevantes e que, dentro em pouco, não precisarão de instituições de ensino que se colocam como mais uma fonte de informação.
É claro que esta questão não é tão linear e possui seus pontos de tensão a serem discutidos. Por fim, aproveito esta coluna para te convidar a estar conosco, independentemente de inscrever-se no evento, afinal, a liberdade de aprender é nosso direito, não? Venha conhecer este novo contexto de aprendizagem!
Esta coluna também está disponível em http://nossacibervida.blogspot.com